Como luzes que despontam
Em deserto árido,
Sem oásis,
Luzes que ferem
Destroçam,
Estilhaçam
Em mil cacos
E fragmentos coloridos.
E minhas mãos
Te procuram,
Incessantemente
Em meio a tantas luzes
Cegas, trôpegas
Querendo te alcançar.
Árida realidade.
E encontram os cacos,
sangram,
choram,
na dor de te perder.
06/1994
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