sábado, 3 de janeiro de 2015



Persona



e quando a boneca se viu só,
lentamente,
num ritual mágico,
se cobriu com a pomada
pra  bundinha de nenê; 
e seus dedos circularam
suavemente,
até nada ficar dor da pele.

E o Arlequim se fez
e esperou.
Esperou. Que alguém viesse,
real(mente),
e atirasse para dançar.

Um comentário:

Glauco Damazio disse...

Eu sou seu arlequim e te convido para dançar hoje, amanhã e sempre.